Angel
Robbie Williams
Ao ver as tuas lágrimas penso na seriedade que é o amor, penso nos dias de chuva em que os nossos lábios se tocavam e os nossos corpos unidos como um só criavam um oasis no meio da tempestade, o frio do inverno dissipavasse com o calor que o nosso amor libertava e dessa forma um momento perfeito era criado por nós e apenas para nós. Defrutávamos como se não houvesse amanhã, como se o tempo perfeito fosse um dia de chuva, que o sol quente do verão era apenas uma miragem, porque para nós a perfeição era o toque dos nossos lábios, o frio na barriga, a pele de galinha do momento anterior ao toque, aquela milésima de segundo que a proximidade infima dos nossos lábios, em fazia cocegas em todo o corpo e essa era a melhor sensação do mundo. Era a perfeição, era o criar de algo impar, sem qualquer comparação, os sentimentos misturavam-se e saudade do momento anterior impunha que repetessimos esse gesto vezes sem conta de forma a reviver cada um deles com o saudozismo e a vontade do primeiro, daquele momento insequécivel que é o primeiro beijo, a vergonha que se sente, o desconforto que por breves instantes se sente, mas que não se comenta.
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