Choro, choro bastante, sou um chorão, sou sentimental, sou talvez um bébé que chora sem se saber porquê, choro porque gosto, choro porque me lembro, nem sempre choro com lágrimas, nem sempre se vê que realmente choro, mas choro sempre na minha mente, no meu coração, nos meus sentidos, porque eram eles que realmente te conheciam, eram eles que sabiam quando estavas contente, triste, triste nunca te vi, descontetente também não, contente sim, a rir, sim, porque era esse o teu sentimento quando falavas comigo, quando estavas comigo, ou quando me chamavas campeão. Nesse momento o mundo deixava de significar para mim, tu eras o meu mundo, eras tudo o que para mim importava, eras a minha razão de viver, porque tu, sim, tu, eras sincero comigo, eras mais que um amigo, tu eras aquela pessoa que eu sabia que nunca me iria defraudar, por mais que te custasse fazias sempre um esforço, um sorriso, uma palavra ou um simples gesto, o piscar o olho quando não aguantavas de sofrimento, o sorriso que demonstravas sempre que me vias, ou quando dizia algo, mesmo sem nexo, só, sim, só para tentar ver feliz, como sempre gostei de te ver, como sempre foste, como sempre me demonstras-te como ser. Foste um exemplo para mim, sempre, até ao fim, sempre com vontade de agradar, mesmo quando nem a ti te agradavas, a mim sempre me aquecias o coração e me davas Esperança, esse nome que era teu e te caracterizava, sempre foste um Mestre em toda a tua vida, e isso ficou demonstrado pela devoção que toda a gente demonstrava perante ti. Sim porque sempre foste para mim um santo, apesar de não acreditar neles tu sempre o foste para mim, como o teu próprio nome indica Mateus. Nunca te vou esquecer e todos os momentos que partilhámos estão no meu/nosso baú das recordações, porque de ti posso esperar grandes coisas amigalhaço.
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