terça-feira, 20 de janeiro de 2009

O arrepio

Música:
Angel
Robbie Williams



Ao ver as tuas lágrimas penso na seriedade que é o amor, penso nos dias de chuva em que os nossos lábios se tocavam e os nossos corpos unidos como um só criavam um oasis no meio da tempestade, o frio do inverno dissipavasse com o calor que o nosso amor libertava e dessa forma um momento perfeito era criado por nós e apenas para nós. Defrutávamos como se não houvesse amanhã, como se o tempo perfeito fosse um dia de chuva, que o sol quente do verão era apenas uma miragem, porque para nós a perfeição era o toque dos nossos lábios, o frio na barriga, a pele de galinha do momento anterior ao toque, aquela milésima de segundo que a proximidade infima dos nossos lábios, em fazia cocegas em todo o corpo e essa era a melhor sensação do mundo. Era a perfeição, era o criar de algo impar, sem qualquer comparação, os sentimentos misturavam-se e saudade do momento anterior impunha que repetessimos esse gesto vezes sem conta de forma a reviver cada um deles com o saudozismo e a vontade do primeiro, daquele momento insequécivel que é o primeiro beijo, a vergonha que se sente, o desconforto que por breves instantes se sente, mas que não se comenta.

EntreAjuda

Música
Fall Out Boy
What A Catch, Donnie



Mentalização, a vontade, o querer de ser assim. Assim feliz, livre na mente que dificulta a vida em muito. Ser sincero comigo próprio, não me enganar a mim, tomar a decisão que é mais certa para ficar bem comigo próprio. Saber que a minha vida é apenas um momento na vida do universo, sou mais um dos miutos que por cá passam. Mais um que pode fazer um pouco para que o universo seja um local mais acolhedor, que ajude a aquecer os dias frios do inverno, ou aqueles que independentemente do tempo que faça, são frios, para esquecer, depressivos na sua mais feia essência de momentos necessários para a valorização das minhas conquistas. Conquistei-me a mim, aprendi a ser eu e desse modo vou conquistando quem me rodeia por ser apenas eu, e não uma imagem minha que agrada a quem me rodeia. Crio laços com todos, de forma simples, de uma forma natural, da forma normal da vida. Dou apoio a quem precisa sem que seja necessário que me chamem, que ma peçam, sem que ma exijam, dou apenas porque é a forma correcta a meu ver de ser amigo "normal", sem exigir nada em troca, apenas um sorriso a qualquer momento, ou um gesto que me encha a alma da certeza que fiz o correcto. Gosto de mim porque sim, da minha vida porque sim, não porque assim deve de ser, porque é a natureza que assim o manda, sou amigo porque é a melhor forma de fazer alguém feliz, mesmo no memento da tristeza, minimizando o mau momento. Sempre em todos os textos falo do momento, mas ele que define a vida, a sua soma dá a o total da vida, não há subtracções, divisões, muito menos a multiplicação de momentos, cada mometo é único como cada amanhecer, sempre que nasce o sol, o mundo mudou, o meu alterou-se, sou um dia mais velho, mais experiência, mais momentos para recordar, uns bons, uns maus, mas sempre com o sentido de aprendizagem, a vontade de melhorar e não repetir os mesmos erros, para não voltar a sofrer com eles, mas sim evitá-los, ou então minimizá-los. A vida é a aprendizagem, bem se diz que a velhice é um posto, mas com quem mais aprendemos? Com os mais experientes, com os sábios, com toda a gente, toda a gente já teve bons, maus momentos, boas recordações e outras nem tanto, mas sempre se tira algo com essas experiências, mas dessa forma, se tornaram maduros, e dessa forma passam o seu conhecimento, a sua sabedória. Para mim a maior de todas é partilhá-la, assim se ajuda quem precisa e se melhora o que já é bom. Agora neste novo ano, o ano das dificuldades, como é apelidado, agora mais que nunca a sabedoria, a partilha e amizade são mais importantes. Ao raiar de cada dia, é mais uma batalha que se tem de vencer e para isso estou eu, e para isso conto com todos para a vencer.

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

A diferença das vidas

Música:
The PussyCat Dolls
I hate this part



Um olhar sobre a cidade, o amontoar da multidão, o corropio dos carros, o som das suas buzinas. O mundo aglomera-se num pequeno espaço, nuns meros metros quadrados todas as vidas se cruzam sem que se tenha consciência dessa situação. No fundo todos interferimos na vida uns dos outros, de uma forma ou de outra, ou por um olhar mais terno no cruzar na rua, no olhar de desprezo que muitas vezes sucede ou na indiferença do desconhecimento, sem que por algum momento se pense sequer na possibilidade de haver uma amizade, uma relação de uma qualquer natureza com quem nos cruzamos todos os dias. Sem se saber um dia se em algum momento vida de uma pessoa não se teve já intervensão no desenrolar da sua vida, quer directa ou indirectamente. Muitas vezes a vida das cidades, é mais uma vida num deserto, onde não há area, mas muitos obstáculos se cruzam na minha vida. Muitas dunas, muitas areias movedissas. Em muitos momentos me passa pela cabeça na beleza que irradiam as cidades, no maravilhoso que se torna passar pelas pessoas na rua e não conhecer ninguém, não me preocupar com pequenos pormenores com os quais me preocupava na minha linda terra, simples na sua mais mera ingenuidade, mas uma forte pressão por ser melhor a cada dia que passa para demonstrar aos conhecidos que se pode ser melhor e não como aqui na cidade faço, ser melhor apenas para ser melhor e dessa forma ajudar a melhorar quem me ajuda a mim a melhorar, num trabalho conjunto que leva ao sucesso para desta forma se alcançar paraíso profissional e que de uma forma inerente leva ao sucesso pessoal, tornando as pessoas melhores a todos os níveis.