Música: DJ Earworm Mashup United State of Pop 2012 (Shine Brighter)
Não consigo explicar esta dor que levo no peito. É algo que enche como um saco e que por vezes rebenta, mas que rapidamente volta a encher. Inexplicável, são palavras que ficam guardadas e ficam a envenenar-me.
Sinto que não tenho rumo, apenas consigo viver o dia-a-dia. Pois o tempo passa, o meu coração, os meus sentimentos sentem-se partidos e perdidos, sem rumo.
Os objectivos de ontem já não são os de amanhã. Sinto-os longe, perdidos no nevoeiro do ontem que desejei para hoje e que ao ter hoje já não desejo para amanhã. O escuro da noite dá-me medo, não tenho poder nem capacidade para acender a luz que me ilumine o caminho para novos sonhos, novas descobertas e novos horizontes.
Sinto-me preso, sem reacção, apenas sei que tento fazer o possível, que não faço o necessário para mudar e lutar por algo que me encha o coração de satisfação.
Preciso de um ponto de viragem, necessito voltar a acreditar que é possível descobrir o interruptor que ilumine o meu caminho e assim me faça feliz.
Necessito de ter junto a mim aqueles que realmente se preocupem comigo, aqueles que dão tudo por mim e me aconcheguem no frio das noites chuvosas do inverno em que a minha vida se encontra neste momento.
Infelizmente não é a passagem de um dia para o outro, mesmo que isso seja equivalente à mudança de ano, não muda o sentimento, o vazio e a falta de coragem para virar a página. É para isso que necessito de quem me apoie diariamente na minha luta por melhores sentimentos e momentos.
Ansiedade, vontade, medo, querer, poder e crer... Palavras leva-as o vento. Dizemos, falamos, imaginamos e acreditamos no que sonhamos... Não acontecem, os sonhos, permanecem no pensamento, criam ansiedade no intuito de serem alcançados. Raramente acontece,, muitas das vezes ficam guardados no baú do imaginário, de uma realidade paralela, que não aconteceu senão no pensamento, num sonho ou pesadelo em que se tornou o sonho. A vontade permanece mas nunca chega a acontecer.
O querer e o crer desvanecem-se, porque o medo se apodera de mim quando a coragem desaparece. Muitas foram as vezes em que sucumbi, muitos foram os momentos em que não acreditei, mais foram aqueles em que deitei tudo a perder por falta de ambição, por não acreditar em mim.
Não é que não lute pelos meus ideais, muitas das vezes tenho medo de falhar, idealizo imagino e não consigo passar do ponto -1, porque nem ao ponto de partido chego. Foram muitos os sonhos que deixei para trás, mas aprendi que querer e crer é poder. Tentar, falhar, cair, levanto-me, volto a cair mas não desisto.
Mais tarde ou mais cedo alcanço o tão ansiado sonho. Custa, custa muito, por vezes penso em desistir, mas muitas mais vezes sonho que é possível, que as feridas podem ser curadas, que o momento desejado pode acontecer, para isso basta força de vontade, acreditar, querer, crer, trabalhar, lutar, sofrer, chorar, curar as feridas mas jamais ter medo de enfrentar o que já me derrotou.
A diferença entre perder vencer está na atitude, na capacidade de assimilação e na paciência em esperar pelo momento certo. Certamente ele irá aparecer.
Sinceramente, nem sei o que dizer, muito menos o que pensar. Todos os dias faço uma análise, nem sempre é cuidada, muitas das vezes é subjectiva, demasiado sem fundamento para conseguir tirar alguma ilação.
Muitas vezes penso o que devo dizer, o que fazer, como agir, o que quero conseguir. Sei sempre como o fazer, mas não o faço. Desconfiança de mim próprio, incapacidade de ultrapassar patamares. O mais absurdo prende-se com um facto bem simples...
Nos dias que correm somos/sou bastante evoluído tecnologicamente, vivo demasiado ao segundo, sem os aproveitar realmente, apenas se vive para saber informação desinteressante que não leva a lugar nenhum, que apenas existe para preencher espaços que estariam vazios e me dariam espaço para viver, para saborear o que realmente vale a pena e que sobretudo me ajudariam a crescer.
Hoje em dia sinto-me uma criança que tem obrigações e responsabilidades, mas que não sabe lidar com elas. Tudo até hoje foi relativamente facilitado, a vida apesar de não ser sempre fácil, chegou a lugares jamais pensados com uma facilidade enganadora, que apesar de ter mérito nesses êxitos menores, não sabem tão bem por não saber dar valor ao que a vida me tem proporcionado. Nunca me sinto satisfeito, é bom, sem dúvida que assim seja, por querer sempre mais e crer que é possível alcançar outros patamares.
Agora vejo, pois, porque por vezes paro para pensar, analisar e tentar compreender o que se passa ao meu redor, tento abrandar o ritmo a que os segundos passam, numa tentativa infrutífera de tentar relativizar a vida e o que me leva a percorrer o meu caminho. Chego à conclusão de que não a aproveito ao máximo, não a utilizo para ter um futuro mais risonho, e que o meu passado não me enche de orgulho no presente.
Porque muitas vezes viro as costas ao passado e me esqueço do amanhã, acabo por não viver o presente, por estar a pensar incessantemente no segundo seguinte, não tiro o máximo partido do segundo que estou a viver.
Sinto necessidade de me alhear do mundo actual, de suavizar a passagem do meu tempo, de viver a vida melhor e com mais sentido do que actualmente. O mundo mudou, o meu mundo é um mundo que muda a cada segundo, a cada virar de página do livro que é a minha vida. Por vezes a palavra dita muda de significado para esconder as inseguranças e para tentar dar uma cor diferente à minha vida cinzenta.
Os sorrisos sucedem-se, mas o olhar não mente, quem conseguir perceber isso nota a diferença entre quem vive todos os momentos em alegria daqueles que apenas conseguem viver por breves segundos em alegria.
Parte de cada um viver a vida à sua maneira, da melhor forma que entende, por vezes parece que a escolha é perfeita, mas muitas vezes no futuro e ao se olhar para o momento presente que já é passado, chegasse à conclusão de que tudo não passou de uma farsa e que diversos erros foram cometidos, de que a abordagem não foi a melhor, que o corre ao sabor do vento trouxe dissabores, mas que mesmo assim valeram a pena, pois foram vividos com a maior das intensidades e naquele segundo especifico trouxeram um sorriso e um olhar genuínos... porque simplesmente valeram a pena.
A vida é assim mesmo, altos e baixos, subidas e descidas. As subidas dão mais gozo, pois obrigam a mais trabalho e esse caminho que pretendo percorrer, por vezes com lágrimas, muito suor e algum sangue, mas ai chegar lá acima apenas eu terei a satisfação por ter alcançado o topo desejado.
Sinceramente, nem sei o que dizer, muito menos o que pensar. Todos os dias faço uma análise, nem sempre é cuidada, muitas das vezes é subjectiva, demasiado sem fundamento para conseguir tirar alguma ilação.
Muitas vezes penso o que devo dizer, o que fazer, como agir, o que quero conseguir. Sei sempre como o fazer, mas não o faço. Desconfiança de mim próprio, incapacidade de ultrapassar patamares. O mais absurdo prende-se com um facto bem simples...
Nos dias que correm somos/sou bastante evoluído tecnologicamente, vivo demasiado ao segundo, sem os aproveitar realmente, apenas se vive para saber informação desinteressante que não leva a lugar nenhum, que apenas existe para preencher espaços que estariam vazios e me dariam espaço para viver, para saborear o que realmente vale a pena e que sobretudo me ajudariam a crescer.
Hoje em dia sinto-me uma criança que tem obrigações e responsabilidades, mas que não sabe lidar com elas. Tudo até hoje foi relativamente facilitado, a vida apesar de não ser sempre fácil, chegou a lugares jamais pensados com uma facilidade enganadora, que apesar de ter mérito nesses êxitos menores, não sabem tão bem por não saber dar valor ao que a vida me tem proporcionado. Nunca me sinto satisfeito, é bom, sem dúvida que assim seja, por querer sempre mais e crer que é possível alcançar outros patamares.
Agora vejo, pois, porque por vezes paro para pensar, analisar e tentar compreender o que se passa ao meu redor, tento abrandar o ritmo a que os segundos passam, numa tentativa infrutífera de tentar relativizar a vida e o que me leva a percorrer o meu caminho. Chego à conclusão de que não a aproveito ao máximo, não a utilizo para ter um futuro mais risonho, e que o meu passado não me enche de orgulho no presente.
Porque muitas vezes viro as costas ao passado e me esqueço do amanhã, acabo por não viver o presente, por estar a pensar incessantemente no segundo seguinte, não tiro o máximo partido do segundo que estou a viver.
Sinto necessidade de me alhear do mundo actual, de suavizar a passagem do meu tempo, de viver a vida melhor e com mais sentido do que actualmente. O mundo mudou, o meu mundo é um mundo que muda a cada segundo, a cada virar de página do livro que é a minha vida. Por vezes a palavra dita muda de significado para esconder as inseguranças e para tentar dar uma cor diferente à minha vida cinzenta.
Os sorrisos sucedem-se, mas o olhar não mente, que conseguir perceber isso nota a diferença entre quem vive todos os momentos em alegria daqueles que apenas conseguem viver por breves segundos em alegria.
Parte de cada um viver a vida à sua maneira, da melhor forma que entende, por vezes parece que a escolha é perfeita, mas muitas vezes no futuro e ao se olhar para o momento presente que já é passado, chegasse à conclusão de que tudo não passou de uma farsa e que diversos erros foram cometidos, de que a abordagem não foi a melhor, que o corre ao sabor do vento trouxe dissabores, mas que mesmo assim valeram a pena, pois foram vividos com a maior das intensidades e naquele segundo especifico trouxeram um sorriso e um olhar genuínos... porque simplesmente valeram a pena.
A vida é assim mesmo, altos e baixos, subidas e descidas. As subidas dão mais gozo, pois obrigam a mais trabalho e esse caminho que pretendo percorrer, por vezes com lágrimas, muito suor e algum sangue, mas ai chegar lá acima apenas eu terei a satisfação por ter alcançado o topo desejado.
O misto de emoções que se vive a cada dia que passa. Quanto mais penso que é possível aproximar-me de algo que sempre idealizei, lá vou eu e estrago tudo.
Projecto, penso, idealizo e sobretudo sonho. Penso sempre em melhorar, ultrapassei o que nunca imaginei, o que pensei ser impossível para mim. Agora chego a um ponto em que não consigo ficar satisfeito com o que tenho, quero sempre mais, é uma sede que aumenta a cada gole de satisfação que dou. Não consigo parar de querer, desejar e muitas vezes frustrar o meu ideal.
Penso num sem número de situações que antigamente não conseguia realizar por receio, por falta de confiança... agora não o faço por ser desleixado, por não ser metódico e muito menos educado com o que me foi ensinado e por aquilo que sempre lutei.
Desiludo-me cada vez mais, pela facilidade com que alcanço determinados patamares, desço outros tantos onde não devia. Sou um idiota - no mau sentido - muitas vezes para quem não o merece, nem sempre consigo responder com um sorriso. O meu interior tornou-se demasiado convencido, apesar de não o demonstrar, é o que sinto, não o faço de propositadamente, mas para quem nunca tinha alcançado nada, deslumbrei-me.
Vou tentar tirar prazer daquilo que mais gosto de fazer, utilizar as minhas capacidades para melhorar e não para me esconder, vou procurar a vitória como até aqui, mesmo que não a consiga, vou fazer por ser melhor para comigo e para com quem me rodeia, no intuito de tirar ainda mais partido de cada momento que vivo e vivê-lo com mais vontade, alegria e intensidade, e sobretudo ser mais profissional. Pois porque os anos passam e apesar de não sentir essa passagem, apesar de ainda me sentir uma criança, a vida trouxe-me responsabilidades sobre as quais tenho de responder, sobre as quais tenho de ser adulto e deixar as brincadeiras para os momentos certos.
Quero-me tornar mais adulto, voltar a ser mais eu, sentir-me mais útil.
É este o meu pedido para 2012, o novo ano que já entrou, apesar de 2011 ter sido excelente, tenho de acreditar que 2012 pode ser melhor, mas para isso tenho de trabalhar e melhorar.
